O TRATAsan é um projeto que objetiva atender a demanda de gestores municipais à ARIS, para equacionar a falta de investimentos necessários para implantação e operação de sistemas coletivos de esgotamento sanitário, previstos principalmente nos Planos Municipais de Saneamento Básico.
O relatório final do TRATAsan apresenta o diagnóstico da atual situação do esgotamento
sanitário, neste caso, para o município de Lindóia do Sul, bem como a indicação de alternativas
para melhorias nos sistemas locais.
A Figura 1 apresenta dados levantados pelo TRATAsan (2021), relacionados ao tipo de
sistema de tratamento de esgoto existentes na zona urbana do município. Estes dados
correspondem a 806 edificações, compostas por unidades do tipo residencial, mista, comercial e
pública.
Fonte: TRATAsan, 2021.
O sistema composto por fossa, filtro e sumidouro é o mais utilizado para o tratamento de esgoto, ou seja, 50% das edificações possuem este tipo de sistema. Outros 27% possuem Fossa e sumidouro e 21% somente Fossa Negra (TRATAsan, 2021).
Em relação a manutenção e limpeza destes sistemas, os dados do TRATAsan revelaram que grande parte nunca realizou nenhuma ação para remoção do lodo. A frequência da limpeza está diretamente relacionada com a eficácia do tratamento de esgoto; ao atingir determinado volume de logo a fossa séptica pode passar a ser apenas uma caixa de passagem, deixando de reter a matéria orgânica necessária, perdendo então a sua efetividade. Em geral, os dados levantados pelo TRATAsan destacam a importância do planejamento e adequação da legislação municipal que regulamente a construção de sistemas de esgoto em novas habitações, exigindo a instalação de equipamentos dimensionados de acordo com normas técnicas, sistemática de fiscalização da execução e manutenção dos sistemas individuais, bem como a regularização de sistemas já existentes (TRATAsan, 2021).
Desta forma, temos 10 anos para realizar a adequação de todas as casas do município!